Com base em relatos ficcionais do comportamento dos mortos-vivos, vários cientistas já tentaram desvendar um certo mistério: como seria o cérebro dessas criaturas. Dois deles são os neurocientistas Bradley Voytek da Universidade da Califórnia e Tim Verstynen da Universidade Carnegie, grandes aficionados por zumbis.
Em geral, os zumbis podem ser lentos ou rápidos. Os lentos são descoordenados e não conseguem abrir portas, o que sugere um problema no cerebelo, explica Voytek.
Todos os zumbis, incluindo os rápidos, parecem ter problemas de memória e inabilidade para planejamento em grupo. “Eles realmente não têm qualquer habilidade social”, diz Voytek.
Eles também não têm controle cognitivo, o que sugere que o lobo frontal nos zumbis provavelmente não funciona bem.
Segundo os cientistas, a falta de comunicação entre os zumbis pode ser “diagnosticada” como afasia de Wernicke.
Já o apurado olfato zumbi não é tão implausível assim, se considerarmos alguns estudos que mostraram como seres humanos de carne e osso conseguem rastrear cheiros com eficácia se estiverem concentrados na tarefa.
Agora resta identificar os zumbis da vida real disfarçados entre nós.