Quanto mais o cientistas aprendem sobre o cérebro, mais questões surgem e mais desafiadora é a busca para entender o pensamento humano.
Hoje, tecnologias avançadas estão aumentando as chances de que os cientistas um dia irão realmente entender como o cérebro funciona. Em um novo livro, “The Future of the Brain” (Princeton University Press, 2014), dois neurocientistas (Gary Marcus, da New York University, e Jeremy Freeman, da Howard Hughes Medical Institute’s Janelia Research Campus em Virginia) apresentam uma coleção de ensaios, com contribuições de diversos pesquisadores de ponta, sobre ferramentas high-tech com potencial para mudar a trajetória da neurociência.
O cérebro tem bilhões de neurônios, e há centenas de tipos dessas células, muitas das quais os cientistas ainda não entendem completamente. Neurônios formam conexões de curto e longo alcance entre si, criando uma sofisticada rede com partes ainda não descobertas que seguem regras ainda sem explicação.
“The Future of the Brain” contém previsões sobre o que o futuro pode trazer, mas, de acordo com Marcus e Freeman, esse livro é mais uma cápsula do tempo do que uma bola de cristal, a qual as futuras gerações poderão consultar e usar para ajustar suas próprias aspirações.
